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Temos uma amiga muito querida cá de casa que está de visita à Alemanha.
Sim, à Alemanha, aquele país que tantas dores de cabeça e desarmonias sérias tem provocado à Europa e que a História demonstra à exaustão...
Curiosa eu, muito tenho perguntado sobre paisagens, hábitos e gastronomia. E sobre supermercados.
Sim, os supermercados são excelentes laboratórios sociológicos para se ler a realidade de um país.
Basta estar atentos às pessoas e aos seus hábitos de consumo numa caixa registadora e muito se percebe sobre as finanças, educação e cultura de uma população.
Pois esta jovem tem nos contado algumas particularidades dos Alemães. Que são altos, loiros, de olhos azuis, e particularmente pretensiosos -pois já se sabe.
Mas que, comprovadamente, são também um bom exemplo no que conserne à educação, organização e produtividade.
Tudo boas práticas que fazem falta cá ao burgo.
Conta-nos esta amiga que em qualquer corredor de supermercado, existe uma variedade enorme de produtos à disposição, sejam copos, massas, carnes, enlatados, roupas, carnes, bebidas..Mas que, quase 90% dessa oferta, provém da indústria alemã.
Aqui temos o inverso, pouquíssimo apoio às indústrias portuguesas, para além do provincianismo de que, inúmeras vezes, sublinha que "o que é importado é superior".
Não sou adepta deste Mercantilismo puro e definitivo como solução para qualquer país, até porque é evidente que, economicamente, este tipos de isolamento não é suportável a longo prazo mas que, como solução temporária e de recurso, é importante praticar ciclicamente.
Por isso, fórmula vencedora, recomenda-se.
Consumamos produtos portugueses sempre que existir essa possibilidade, façamos um pequeno esforço para estar mais atentos a essa possibilidade da próxima vez que formos às compras.
Preservemos os empregos dos portugueses e incentivemos a indústria nacional nesta fase tão difícil que atravessa o nosso país.
Portugal conta, também, connosco.
Nota: Este post resultou de uma apelo recebido da minha amiga Rute :)