Sábado, 07 de Julho de 2012

 

Entre tarefas e tarefas úteis e menos úteis mas incontornáveis, cá ando um pouco cansada e sem tempo de qualidade para este meu cantinho e para os amigos que tanto prezo.

Não que não os acompanhe, leio-vos com o interesse de sempre, mas sem a capacidade de vos comentar como merecem...

Esta semana tem sido pesadinha e não faltam actas ou relatórios de pura burocracia, mais agora que a escola se agregou com outra Secundária e há que transferir toneladas de responsabilidades e de dossiers.

Enfim, nos intervalos para além de ler e de vos ler, vou tentando interpretar a pouca-vergonha que inexplicavelmente vão grassando por este país.

Seremos mesmo, como afirmava Torga: "o país pacífico de um povo revoltado"??

Os episódios que se acumulam relacionados com a forma, digamos claramente, "trapaceira" com o Ministro Miguel Relvas conseguiu (?) a sua licenciatura é algo que não acabo de encaixar. Mais quando nesta semana, animo constantemente a minha filha, em plena fase de exames finais para a  conclusão do curso de Direito, após 5 longos anos de trabalho árduo.

E falo-lhe de como o seu esforço será reconhecido....

Falo, pois...Mas ela e outros, conhecedores das notícias que tardam a ter uma consequência e punição exemplares, acreditam?

Será que esta ficção, exemplarmente cantada pelo intemporal Chico Buarque de Holanda, é mesmo a única realidade possível?

Apesar de tudo, recuso acreditar que  esta é a única resposta para o país...

Ouçam a letra com atenção, vale a pena.



publicado por Marta M às 17:37
Amiga
Sei e entendo o que são esses processos burocráticos que são de colocar os cabelos em pé a qualquer um. Estudámos para fazer aquilo que mais gostamos: ensinar e perdem-se horas, dias com papeladas que visam apenas complicar. Sei bem do que falas, porque aqui para os meus lados passa-se o mesmo.
Quanto ao incentivo que vais dando à tua filha que com esforço conclui os seus estudos, quando ao nosso lado há os trapaceiros que vão enganando e ludibriando o povo, pois, acredito que não será tarefa fácil, porque neste país por mais que tentemos, a coerência e os valores há muito deixaram de existir.
Resta pedir um pouco de sorte e continuar a acreditar que nem todo o mal dura para sempre.

Beijinhos
sentaqui a 9 de Julho de 2012 às 22:15

E não há de durar amiga. Até isto é impermante.
Cada dia acredito mais nisto, mesmo.
A cultura e a história também o confirmam, tudo se passa por ciclos e, nesses altos e baixos, fomos progredindo no final.
Com custos, claro.
Principalmente para algumas gerações...
Um abraço grato pela tua visita
Marta M
Marta M a 28 de Julho de 2012 às 23:48

Vejo o mundo, somo o que me acontece, vejo os outros, as minhas circunstâncias....Escolho caminhos e vou tentando ver o "lugar" dos outros
Afinal quem penso que sou..
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As imagens que ilustram alguns posts resultam de pesquisas no google, se existir algum direito sobre elas, por favor,faça-me saber. Obrigada.
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