Segunda-feira, 05 de Março de 2012

Quando os meus filhos eram pequenos costumava cantar com eles. E fazíamo-lo alto e a bom som no carro, a caminho de casa.

As nossas canções preferidas eram as do álbum Brincando aos Clássicos dos Queijinhos Frescos  com a Ana Faria.

Trouxesse  o dia o que fosse, ir buscá-los ao colégio, abraçá-los e e levá-los para casa comigo, compensava tudo. Tudo.

Hoje aqueles meninos estão grandes e, mesmo que os procure com empenho e em todos os cantos da casa...Aqueles pequeninos de olhos brilhantes e atentos...Não os encontro.

Já não andam a correr pela casa.

E tenho tantas, tantas saudades deles que me dói o peito, acreditam?

A impermanência de tudo e de todos os momentos, também os alterou e junto com o meu esforço, os fez crescer e evoluir.

Pois não foi para isso que lutei tanto?

Há dias em que constato que só ficaram mais altos, outros parece que cresceram e amadureceram tanto que me enchem de orgulho...E ultrapassam-me em inúmeros campos.

Sei que não devia ser assim - é mais forte do que eu - mas a época em que os meus meninos foram pequenos e em que eu caminhava, com um de cada a lado pela mão, fazia-me sentir invencível.

E feliz - em toda a essência da palavra.

Voltar a esta época é uma tentação, voltar a cuidar deles também.

Abraçá-los e receber os seus abraços é algo de que nunca me hei de fartar.

Nesta semana em que o meu filho viajou a trabalho para os EUA e lhe perderam a mala com todos os seus haveres, mal recebo o seu telefonema aflito e muito aborrecido, pois só me apeteceu correr em seu auxílio...

Mas ele não precisa desse resgate, sei que ele há-de dar conta da situação, provavelmente de forma muito mais eficaz do que eu...

Só que, a situação e a distância foram o suficiente para desatar todas estas lembranças bonitas que tenho, como tesourinhos sagrados, dentro do meu coração.

E cá estou eu outra vez a falar do mesmo, não é?



publicado por Marta M às 18:06
Quando sabemos que eles estão com algum problema ou com alguma situação menos agradáveis o nosso coração fica tão pequenino.
É mesmo como diz " apetece correr até eles".
Coração de mãe é todo assim, salvo raras excepções .
Beijinho
momentosdisparatados a 8 de Março de 2012 às 17:44

Sim amiga, é.
E sim,concordo que,como diz uma amiga"Há mães e...mãezinhas"
Um abraço grato também pela demora nas respostas aos comentários.
Como já disse acima, não consigo fazer melhor!
O tempo não estica...
Marta M
Marta M a 21 de Março de 2012 às 22:39

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Vejo o mundo, somo o que me acontece, vejo os outros, as minhas circunstâncias....Escolho caminhos e vou tentando ver o "lugar" dos outros
Afinal quem penso que sou..
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