Ai, Marta que salto de fé lindo e glorioso. Deus a proteja e aos seis filhotes sempre porque só quem é mãe percebe o amor e a entrega abnegada por um filho. A dor da ausência e as noites mal dormidas, mas depois a felicidade de os ver voar, mas saber que estão bem e nos lembram e agradecem e também amam por tudo o que afinal soubemos fazer não sabendo de nada à partida. Tanta apalpadela, tanta aflição e no entanto era o acertado a fazer. Beijinho grande e bfsemana
Fátima Soares a 28 de Janeiro de 2012 às 18:26
Sim Fátima.
Uma mãe entende melhor...
A cada dia que passa apercebo-me da dificuldade deste papel e de como, umas vezes racionalmente, outras por intuição, fui acertando na maior parte das vezes.
A grande questão, foi e será - Entendem? Agradecem?
Continuo sem resposta.
Um abraço nesta noite tão friorenta ;)
Marta M
Marta M a 4 de Fevereiro de 2012 às 21:50
Marta
Minha filha pequena é, sou mãe, mas sou filha
Compreendo a ânsia e o receio de deixar voar os nossos filhos.
Mas maior compensação para uma mãe é que voem sabendo de antemão, que, por mais receios que tenham os pais de vê los partir rumo a independência é senti los felizes no momento em que os pais mesmo sabendo disso os deixam tomar atitudes que os levem rumo a uma nova vida, a vida que eles escolheram para si, pode não ir de encontro dos pais, mas pelo menos parte das escolhas dos filhos ate foram, só isso vale a pena, vê los e senti los felizes
Quem sou eu que ainda a minha é pequena e aquilo que vou sentir vê la tomar rumo na vida e as escolhas que fizer, mas quero senti la feliz e não estar restringida a protecção em demasia que tive eu que tirei a carta tão tarde,Marta,se te contar nem acreditas
Beijinhos Marta e um fds feliz
luadoceu a 28 de Janeiro de 2012 às 19:08
Lua:
Daquilo que me é dado verificar, quer com filhos quer com alunos, vale mais pecarpor excesso que por defeito ;)
Um abraçoe bom fim de semana
Marta M
Marta M a 4 de Fevereiro de 2012 às 21:52
Ainda não cheguei a essa fase... mas já vou sentindo, eles crescem e nós queríamos tanto que continuassem pequenos e nossos... não há como parara o tempo ... e vamos balançando entre o orgulho da sentir as suas conquistas e o sentimento de que pouco a pouco eles vão ganhando asas e abandonando o ninho...
Belo post Marta
Jorge
Não é uma fase agradável Jorge...
Pessoalmente não tenho nenhumas saudades e, mais, agradeço já a ter ultrapassado.
Saberas passar por ela, tenho a certeza. Umas vezes com a racionalidade, a maior parte delas por intuição.
Um abraço nesta noite enregelada ;)
Marta M
Marta M a 4 de Fevereiro de 2012 às 21:55
Bom domingo, Marta!
Olhei este video, com uma certa saudade, em que colocava uma das minhas filhas, bem pequenitas, ao meu colo, e lhes dava aquela sensação de estarem a conduzir por si mesmas...
Mais tarde uma delas aventurou-se comigo, num pequeno passeio de moto. Uma moto bem potente, com 115 cavalos...
Gostou e demos connosco a desafiarmo-nos para pequenos passeios, muitas das vezes, viravam grandes aventuras.
Era uma parceira sem igual, mais aventureira que eu, seu pai!
Mais tarde, num descampado, ousou sentar-se ao volante do nosso carro, et voilá, ali vi que teriamos uma belissima condutora, apesar de ter galgado um pequeno monte de terras soltas. Ficou aflita mas, hoje, é uma belissima, atenta, e cuidadosa, condutora diária do seu transporte.
Quanto à outra, cedo verifiquei que me daria dores de cabeça, porque nem de bicicleta fazia atenção ao seu redor. Volta e meia, lá ía ao charco... De carro, nem lhe digo nada, sinto a minha adrenalina a subir quase ao seu máximo.
Saidas às noites de sexta-feira, nunca lhes permiti, porque bem pertinho de nós uma jovem de 16 anitos ficou paraplégica num desastre, bem pertinho de casa, em os outros 4 acompanhantes, faleceram.
Perante isto, quem tem filhos, e os ama, resolvi cortar-lhes as saídas nocturnas. Nem com os primos as deixava sair porque, volta e meia, galgavam rotundas...!
Muitos pais, que me criticavam, na altura, hoje, dão-me os parabéns, por ter conseguido preservar a integridade fisica, das minhas minhas filhotas.
Se foi dificil..., oh se foi..., mas não foi tempo perdido porque, como mães, já sabem, tal como lhez fiz ver, que o diabo fez fogo com uma tranca...!
Se tive noites tranquila por a sentir em casa..., oh se tive!
Mas, e de mim para com os meus pais, pode questinar-se. Era apanhá-los a dormir e, volta e meia lá saía com os amigos, noite fora, e regressar a casa pelas 5 da manhã, entrar pela janela por onde havia saido, e fingir que tinha passado mal a noite quando me acordavam, perto da hora do almoço...
Tive uma boa escolinha...! :)
Abraço
Marcolino
Marcolino:
Fui uma boa filha ;)
Não dei esse tipo de dores de cabeça aos meus pais...Foram uns sortudos, na verdade,
Aos meus filhos, dei o que não tive e sempre na expectativa que mais tarde iriam compreender. Assim parece ser hoje... :)
Gosto de saber das suas histórias com as suas filhas.
Obrigada por partilhar :)
Um abraço friorento meu amigo
Marta M
Marta M a 7 de Fevereiro de 2012 às 20:34
Amiga, como gostei do que escreveste, revi-me na maioria das ideias, só quem os espera à noite é que sabe dar o valor, até agora tudo correu bem para os nossos meninos , oxalá Deus os continue a proteger.
Bom Domingo
Um abraço
miilay
miilay a 29 de Janeiro de 2012 às 13:14
SIM Miilay , agradeço toda a protecção que senti e desejo, como acertadamente referes, que continue.
Um abraço grato pela tua visita e pelo teu comentário
Marta M
Marta M a 6 de Fevereiro de 2012 às 13:21
Eu sei Miilay, sei que partilho esta vivência com muitos pais dignos desse nome ;)
Não é fácil tolher, ou cercear a liberdade de alguém,não é?
Mesmo que seja para o seu bem...
Um abraço solidário então :)
Marta M
Marta M a 7 de Fevereiro de 2012 às 20:43
Como entendo este teu desafabo!
O medo, a ansiedade, o esperar pela noite fora, rezar, sentir o coração apertado, são momentos que nós mães sentimos quando os vimos ao volante e a voarem com as suas próprias asas.
Resta-nos desejar que tudo acabe bem e que não esqueçam os avisos dos pais.
Parabéns pelos 25 anos da tua filha e para ti que como mãe lhe soubeste transmitir boas práticas. E é tão bom quando quando menos se espera recebes a prova que tudo o que fizeste não foi em vão.
Beijinhos
sentaqui a 29 de Janeiro de 2012 às 20:52
Esse foi sempre o meu maior medo: que não o entendessem, que não o valorizassem..
Que se afastassem de mim por isso...
Felizmente parece que tudo correu bem amiga.
Pena não termos uma bolade cristalna altura,não é?
Abraço grande nesta semana comprida...
Marta M
Marta M a 8 de Fevereiro de 2012 às 21:38
Olá! Este vídeo e o seu post lembram-me um livro que li há algum tempo de Luís Sepúlveda que conta a "História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar", esta parábola pode à partida não estar relacionada com o que tão bem elucidou, mas mesmo assim transportou-me à imagem daquele gato que mesmo sabendo que a gaivota tinha que partir, lhe custava, lhe doía a partida. Até o dia em que percebeu que ela tinha de o fazer, foi para isso que ele a ensinou...
=)
Estavam tão seguros e quentinhos no nosso ninho, mas foi para voar que os ensinamos. Que façam voos plenos de amor e carinho!
LMaria
golimix a 29 de Janeiro de 2012 às 22:03
Seja bem vinda a esta tribo ;)
A história faz todo o sentido,claro.
Se os preparamos para voar, para viver,para a autonomia..Para o voo...Pois como poderemos depois não entender (não aceitar?) que o façam?
Mas é difícil confiar plenamente que não se irão magoar,não é?
Há tanto tempo que os cuidamos...
Difícil esta tarefa de ser mãe.
E poucos nos avisam,não é?
Obrigada pela visita.
Marta M
Marta M a 8 de Fevereiro de 2012 às 21:53
Só agora vi esta sua resposta. Ser mãe é tão difícil quanto gratificante. É muito difícil não conseguirmos protegê-los a tempo inteiro, mas a "a nossa bela gaivota" foi ensinada a voar, esperamos que o faça sem cair e se isso acontecer estaremos lá para os levantar, sempre!
Bj
golimix a 17 de Fevereiro de 2012 às 13:17
Eu não sei o que isso é, mas imagino que seja algo muito doloroso, mas ao mesmo tempo bom, afinal de contas criaste aquele ser
Espero que tenhas uma boa semana beijinhos
Sim, é um misto de orgulho e medo ao tempo...
E é um coração totalmente dividido.
Obrigada pela visita sempre simpática
Marta M
Marta M a 8 de Fevereiro de 2012 às 21:55
Acredito que sim, eu vivi tudo isto ao contrário, vi a dor e as lágrimas na face dos meus pais quando saí de casa, foi tudo muito doloroso. Sabes que vais também passar por isso, mas vai tudo correr bem
Beijinhos
Marta, não sei bem se o "educar" tem ou não influência nas eventualidades da vida. Não tenho, nunca tive medo ou receio das escolhas deles, daquilo que possam fazer, do certo ou errado, eles aprendem passando pelas duas vertentes, só assim podem fazer as tais escolhas. Sempre confiei, (apesar de muito atenta a tudo), nos seus institntos, porque também nunca dei motivos para serem diferentes.
E , claro, acredito que sim, a educação, os valores que passamos, aquilo que vêem em casa, tudo o que fica retido durante anos de vivência, de entrega, de amor, de cuidados, de protecção, de aconchego servem para que eles sintam o quanto são importantes para nós. Qualquer desvio que comprometa a nossa ou a saúde deles , a felicidade, alegria, estabilidade e segurança é vista de uma forma mais sensata. ´
O nosso coração está sempre em corda bamba, mas não pela desconfiança ou insegurança que sentimos neles, pela imaturidade, ou por companhias menos agradáveis. A nossa parte foi feita, sempre a pensar no melhor para eles, resta-nos apelar e ter fé para que nada fora do seu controle aconteça, Isso sim, é um salto de fé que eu todos os dias tento agarrar. Rezando com todas as forças.
O meu mais velho anda neste momento a tirar a carta, sei que vou ter noites e noites mal dormidas, assim como tu falas, mas não será o tempo, nem os anos que me abalam, mas sim o desconhecido, tudo aquilo que sai fora do nosso alcance.
Beijinhos
é sempre um prazer ler o que escreves com tanto sentimento e saber.
libel a 4 de Fevereiro de 2012 às 13:04
Libel:
Bonito foi também o que escreves. E é de coração,percebe-se.
Também procurei "moldar" e influenciar o seu carácter e autoconfiança dos maus dois passarinhos, antes que abandonassem o ninho...
Por tentativa e erro,sempre . E procurei sempre esclarecer sobre todas as opções e consequências de cada um dos seus actos. Acredito que,algumas más escolhas resultam de falta de informação e, da falta de experiência.
E essa última não podemos mesmo ensinar,pois não?
É um caminho pessoal.
Abraço grato pela tua visita
Marta M
Marta M a 8 de Fevereiro de 2012 às 21:48
Olá Marta!
Como eu a entendo. Cheguei quase a gastar o chão de tanto andar para a frente e para trás à espera que os meus 2 filhos chegassem a casa sãos e salvos. Para um infelizmente não o consegui proteger e aconteceu o pior.
O outro depois de ser pai, reconheceu a minha preocupação e agradece. Educar é mesmo um ato de fé.
Beijinhos
Goretti