Domingo, 15 de Maio de 2011

 

Fossem meus os tecidos bordados dos céus,
Ornamentados com luz dourada e prateada,
Os azuis e negros e pálidos tecidos
Da noite, da luz e da meia-luz,
Os estenderia sob os teus pés.
Mas eu, sendo pobre, tenho apenas os meus sonhos.
Eu estendi meus sonhos sob os teus pés
Caminha suavemente, pois caminhas sobre meus sonhos.

 

William Butler Yates - 1880

 

Às vezes apetece agarrar no braço de alguém e pedir-lhe que vá devagar, que "pise" com cuidado, que não se esqueça que, em baixo, estão os nossos sonhos...

Um dia escutei que uma pessoa pode ser/ficar "quebrada" e achei estranha a expressão.

Anos mais tarde, entendi-a.

Ainda hoje, tanto tempo depois - tanta vida vivida -continuam as rachas apesar da "cola" e dos remendos de crescimento que já levou.

Estranho o nosso coração...

Há mesmo palavras que não se deviam pronunciar...



publicado por Marta M às 16:12
Amiga.
Existem palavras que doem sempre,passe o tempo que passe.
Por vezes tenho pena que o nosso coração seja assim, que fique sempre tudo tão "impresso"...
Abraço
:)
Marta M
Marta M a 21 de Maio de 2011 às 19:19

Vejo o mundo, somo o que me acontece, vejo os outros, as minhas circunstâncias....Escolho caminhos e vou tentando ver o "lugar" dos outros
Afinal quem penso que sou..
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Aviso:
As imagens que ilustram alguns posts resultam de pesquisas no google, se existir algum direito sobre elas, por favor,faça-me saber. Obrigada.
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