Não Marta, ainda não batemos no fundo, iremos bater sim quando começar a chegar o dinheiro e forem impostas as condições... aí sim bateremos no fundo.
Hoje saíram as primeiras sondagens, o PSD tem 39%, o PS subiu de 28 para 33%... não, não vai haver dança de cadeiras nem mudança de paradigma...vai ser mais do mesmo... só vão mudar as moscas.
Entretanto, as viagens de férias em tempo de férias estão esgotadas.. os hotéis do Algarve tem reservas de quase 100 %... quer-me parecer que há muita gente a viver da economia paralela... e a maioria ainda não terá percebido a situação que vivemos.
Jorge Soares
As viagens de férias na Páscoa... era o que queira dizer.
Sorry.
Jorge
A maior parte das pessoas não lê ou assite notícias e ocupam-se de telenovelas, futebol e outras distracções que os alienem da realidade. Férias estravagantes e jantaradas em excesso, incluídos.
Por isso Jorge,como bem refere, só quando doer a sério.
Deves ter razão, ainda não batemos.
Abraço na expectativa que seja um pouco melhor do que parece e ainda acordem a tempo...
Marta M
Marta M a 10 de Abril de 2011 às 17:19
Oiço e leio, mas juro que não entendo... ou as pessoas andam a dormir, ou sob o efeito de algum elixir... É que não observo a crise , não a vejo! Eles são viagens, restaurantes cheios ...
E esses vão continuar assim? Será a crise só daqueles que sempre viveram com dificuldades ? Pois... não sei!
Tenho os meus medos:
Será que os meus pais vão ficar sem reforma?
Os meus filhos sem subsídio de férias e de Natal ?
E as poucas economias de uma vida, estarão seguras?
Enfim , é triste pedir ao vizinho, porque não soubemos governar a nossa casa.
Um beijinho grande Marta.
Rosinda
Rosinda a 7 de Abril de 2011 às 08:56
É mesmo Rosinda, humilhante até.
Os grandes analistas económicos referem como ciência certa que são precisos um número razoável de pobres e mal remediados para se fazer um rico, se calhar o fosso entre uns e outros aumenta com esta crise que, como referes, "parece" não afectar a todos por igual.
Agora, uma coisa é certa, só irão até onde os deixámos ir..
Abraço solidário nas preocupações que apontas...
Marta M
Marta M a 11 de Abril de 2011 às 12:58
se o dinheiro vier amiga
e mais uma divida que nos vai afundar com mais medidas de austeridade e as regras impostas pela uniao europeia
so nos vamos afundar
seja para la quem vier,que venha e resolva da melhor maneira a situaçao do país...p melhor tao depresao n e,isso e que ée tempos dificeis veem aí
enfim...marta...e uma tristeza o governo andar as turras e n ter soluaçao e acusarem se uns aos outros
bjinhos
Olá Lua
SIm tem razão que país é este e onde estão os estadisitas que se propuseram (prometeram) governar-nos?
Aguardo amiga..Um milagre?
Abraço e obrigada pela visita :)
Marta M
Marta M a 11 de Abril de 2011 às 22:21
Só nos resta ter esperança e confiança (ainda que pouca) nas pessoas que têm poder no nosso país. Nós, os cidadãos, exerceremos o nosso poder, o de votar, já daqui a algumas semanas...
Bjns
Pois amiga, mas manter essa confiança se torna a cada dia mais difícil..
Esperemos que algo mude e depressa. Enquanto ainda há tempo de evitar o tombo.
Abraço esperançoso
Marta M
Marta M a 12 de Abril de 2011 às 12:39
Olá, Marta!
Ontem fui a Castelo Branco acompanhar um amigo que não gosta de fazer certas e determinadas viagens sózinho. Tinhamos lá estado fez um mês. Fazia calor e fui até um grande café, penso que seja um dos mais antigos da terra, não só pelo mobiliário, mas também pelos donos e seus clientes habituais. Trinta dias antes, estava cheio de gente de todas as idades. Mesas apinhadas. Conversas animadas, em fim um tipico café tertulia!
Ontem comovi-me com aquele ambiente. Entrei. Todas as mesas estavam vazias. As vitrines frigorificas quase vazias. Um dos donos servia de funcionário. Perguntei-lhe se estavam abertos. Disse-me que sim. Dei comigo sentado a saborear um café e um Bolo-de-arroz. Era o único. Meti conversa com o dono que me explicou estar assim vazio devido às bolsas dos seus fregueses habituais...
Despedi-me desejando-lhe melhor sorte. Quero lá voltar daqui a 30 dias. Depois logo direi se este café fechou, ou se conseguiu sobreviver à falta de clientes...
Recordo-me que em 1978 e em 1983, a crise entrou portas dentro, principalmente em minha casa. Íamos ao Porto semanalmente e de carro. passamos a visitar a familia da minha mulher de 15 em 15 dias. Espaçamos para os 30 dias até que resolvemos ir apenas na Páscoa, Natal, e nas festividades do fim de ano. As viagens teriam que baixar de preço e passamos a levar a comida já feita. Verão e Inverno as refeições eram servidas dentro do nosso mais que rodado Fiat 600 apraveitando as zonas de lazer das áreas de serviço em plena auto-estrada. Foram tempos de restrições, mas vivemo-los com a nossa habitaul resiliencia, aos factores externos, para os quais nada haviamos contribuido.
Interessava-nos ser felizes. Desligamo-nos do exterior e passamos ambas as crises sem amolgadelas psicológicas. Mais tarde recordámos, ambas as crises, como se não tivessem existido nas nossas vidas. Em 1983 a minha filha mais nova tinha 1 ano de idade, e a mais velhita cerca de 8 anitos.
Hoje vivo esta crise sem conta me dar pois minha vida baseou-se sempre na frugalidade. E, quem o é, sabe manter-se sem refilar porque sabe viver com o minimo indispensável para se alimentar, e vestir!
A esta minha capaciade de não deixar influenciar pelos comentários à minha volta, apelido de resiliência!
Marta, sem nos queixarmos, sejamos resilientes...!
Um beijinho para si, deste velhote resiliente!
Marcolino
Marcolino:
Conheço essa qualidade meu amigo :)
E pratico-a desde cedo :)
Percebo o percurso que nos conta, porque me revejo nele. Também aqui por casa o orçamento é controlado e os gastos pensados. Existem restrições e, também, porque não dizê-lo, muito critérios nos gastos.
Tem que ser.
Acresce também que sempre me senti um pouco "extraterrestre" em minha casa paterna e, portanto, manter-me diferente foi mesmo uma prova de resistência :)
Obrigada pela "achega" e pelo contributo evidente e válido, porque de experiência foi feito :)
Abraço grande
Marta M
Marta M a 11 de Abril de 2011 às 23:19
Ai Marta ando tão desanimada que se hoje fossem as eleições acho que não ia votar.
eu sei que estava errada, mas parece-me que vá para lá quem for, as coisas são sempre iguais.
São sempre os mesmos a pagarem os erros dos governantes...
Beijinhos
Entendo. Mas temos que continuar amiga.
Como já referi por aí, estamos em alto mar e desistir não nos leva a parte nenhuma :)
Abraço e obrigada pela visita
Marta M
Marta M a 12 de Abril de 2011 às 12:41
Olá Marta! Agradeço a sua visita amiga e venho aqui triste como o estamos todos dizer o que todos sabem... Porém penso que se houvesse também um bocadinho mais de "tino" dos portugueses e não só dos desastrados governantes que temos isto levaria outro rumo. as pessoas não querem saber da crise, só se preocupam quando olham para o fundo do tacho e ele está roto . Que pena tenho dos nossos filhos e mais ainda dos nossos netos, depois é a vergonha mundial e sermos alvo de chacota e de anedotas por todos que se acham no direito de opinar... enfim quando a cabeça não tem juízo .. Um beijinho minha amiga e muito obrigada. Um abençoado fsemana para si e todos os seus.

omeueudepapel a 9 de Abril de 2011 às 18:01
Olá Fátima.
Pois, cá estamos de mão estendida e..envergonhada porque como refere, não houve "tino"
Espero que, de agora em diante, em quanto a memória durar, se mudem políticas e políticos..
Que como está, não dá para continuar.
Veremos o que nos guarda o futuro.
Obrigada pela visita
Abraço
Marta M
Marta M a 13 de Abril de 2011 às 20:56
A vida nunca foi fácil.
Alguém nos ludibriou e nos fez acreditar que o país podia suportar e gastar recursos que nunca teve.
Hoje teremos muito mais dificuldades em assentar os pés em terra firme.
Vamos sofrer? Vamos!
Mas temos de ser positivos. Encarar (custa imenso) e aceitar que nos enganaram e que o país viveu um estado de ilusão.
Portanto que cada um de nós se tente ajustar aos recursos existentes. Com imaginação, dignidade e espírito solidário.
Dura realidade Marta.
Não vai ser fácil.
Mas há que nos ajudarmos pelo menos moralmente.
Se não - ficamos um país de pobres deprimidos.
Para a Marta

colhidas no campo e a custo zero

com um

maravilhoso para colorir a esperança.

Olá Flor:
Exactamente. Disseram-nos e acreditámos que apesar de produzir menos (por feitio, por educação, que sei?) poderíamos aceder aos níveis de povos que têm feito o trabalho de casa.
Pelo menos ao nível dos povos que o têm exigido aos seus governantes e, portanto, sabem os direitos e deveres que tem cada um...
E cometemos o mesmo erro com os nossos filhos e penalizo-me há já algum tempo por esse erro de cálculo, acredita-me.
Neste momento, só espero que todos saibamos estar à altura da situação e de exigir que quem nos governa, agora e daqui a alguns meses, saiba onde e como "emagrecer" a despesa e o faça com ética.
Abraço e obrigada pela visita
:)
Marta M
Marta M a 13 de Abril de 2011 às 22:13