Sempre fui muito independente e voluntariosa.
Ou tive que me fazer assim...
O certo é que existem momentos que nos testam forte e feio e temos que os saber "encaixar". Temos que, humildemente, perceber que existem coisas maiores que nós, e que temos que "aceitar" o ritmo e o trânsito a que surgem.
Este é um destes momentos.
Queira ou não, fui "obrigada" literalmente a enfrentar certos fantasmas que há muito me rodeavam...
Fui obrigada (ou obriguei-me perante a necessidade) a enfrentá-los e nesse exercício forçado, ultrapassado a dureza do momento - cresci.
E encontrei uma estranha paz de espírito e de consciência.
Estranho, estranho e misterioso.
Não posso e não devo ser mais explícita, embora gostasse...
Posso apenas afiançar que, às vezes, deixar-nos levar e confiar é muito mais pacificador. E acertado.
Mas não menos trabalhoso ou exigente, sublinhe-se.
Obrigada a todos os que mostram solidariedade,
o meu pai melhora todos os dias.
E eu também.
:)