Domingo, 12 de Fevereiro de 2012

Jornal Sol (aqui) 

Sempre encontrei imenso sentido na declaração deste filósofo Dinamarquês -Kierkergaard.

Esta semana ela voltou a ressoar oportunamente dentro da minha cabeça.

Num tempo um pouco exigente demais para mim e porque sei (sinto) que devo apostar no que é positivo e que me abre horizontes, faço o que sempre fiz - procuro inspiração e... Sigo.

E encontro-a nos meus livros e, em todos aqueles que, mal grado as difíceis circunstâncias que os rodeavam (neste caso todo um país?), ousaram pensar pela sua cabeça e não abdicaram dos seus valores... E tinham tudo o ganhar se o fizessem. E ninguém os criticaria...

Mas, com todos os atenuantes, não cederam.

São pessoas assim que me fazem nunca perder a esperança na humanidade e na força de um gesto individual.

Voltando atrás no tempo e tentando colocar-me no lugar deste homem que inicialmente pertencera ao partido Nazi e, que usando o coração e os seus valores humanistas, contraria posteriromente aquela ideia dominante de que, todos apoiavam  a barbárie Nazi por medo ou convicção, recusando-se à  saudação acéfala... Gesto que lhe poderia custar a vida ou a liberdade.

Mas ali está ele, contra toda a conveniência, contra a corrente.

Haverá maior demonstração de coragem?

Sem euforia, sem a adrenalina que é o motor de tantos que se dizem "corajosos"...

Ali no meio da multidão que reponde ( mentindo no gesto ?), que alinha, ele permanece na sua decisão e o seu cruzar de braços e silêncio é o grito que fica  ecoar mais alto.

Nada de comparável com as nossas dificuldades, eu sei, nada de tão exigente e perigoso nos é pedido.

Com as devidas distâncias e proporções, continuo a achar que pessoas assim que ousam, que persistem, que acreditam em si e no seus valores, quando seria mais fácil (e cómodo) alinhar e são coerentes no gesto e na vida, merecem continuar a ser modelos e a inspirar-nos quando queremos, simples e humanamente, deixar-nos ir na corrente e... "desanimar".

Não pode ser, pois não?

 

Nota:

Marcolino, meu amigo: Aqui fica para si, o sorriso :)

Obrigada.



publicado por Marta M às 12:48
Vejo o mundo, somo o que me acontece, vejo os outros, as minhas circunstâncias....Escolho caminhos e vou tentando ver o "lugar" dos outros
Afinal quem penso que sou..
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