Domingo, 28 de Abril de 2013
Um tempo para recolher e um tempo para curar e autocurar-se.
Assim estamos.
A minha filha melhora todos os dias e os zumbidos perderam intensidade e acústica, incomodando muito menos, portanto.
Não têm sido fácil, mais numa idade em que se quer começar a vida e ela se torna num transito mais pesado...com obstáculos difíceis de ignorar.
Mas a minha filha tem fibra, alma e fundo e está disposta a lutar - a ultrapassar esta situação.
E a crescer e a superar-se a partir dela, sublinhe-se com orgulho.
Os tratamentos continuam, as expectativas do médico são encorajadoras, existem muitos casos de cura que nos animam e, devo destacar: As ajudas, as boas pessoas com as palavras certas e os conselhos produtivos têm sido uma constante.
Nada é em vão e nada é por acaso,
comprovamo-lo todos os dias.


publicado por Marta M às 12:16
Sábado, 28 de Abril de 2012

 

Existem algumas situações que nos fazem pensar...

Mais uma vez assisti emocionada  e orgulhosa às comemorações do 25 de Abril.

Toda aquela coragem, dignidade e boa-fé dos que deram os passos iniciais e a adesão do povo que, desde a primeira hora esteve lá e não se conteve no entusiasmo, constituíram um exemplo para o mundo e ampliaram o horizonte colectivo deste país...

Mas ao mesmo tempo que o fazia, ficavam-me esta sombra e esta pergunta a bailar na cabeça:

-Onde foi parar a vontade e a alma deste povo?

  

 

Nota: Estou menos palavrosa,  mais introspectiva e questino-me continuamente: Será que ainda consigo  "pensar" fora da caixa?



publicado por Marta M às 21:50
Domingo, 12 de Fevereiro de 2012

Jornal Sol (aqui) 

Sempre encontrei imenso sentido na declaração deste filósofo Dinamarquês -Kierkergaard.

Esta semana ela voltou a ressoar oportunamente dentro da minha cabeça.

Num tempo um pouco exigente demais para mim e porque sei (sinto) que devo apostar no que é positivo e que me abre horizontes, faço o que sempre fiz - procuro inspiração e... Sigo.

E encontro-a nos meus livros e, em todos aqueles que, mal grado as difíceis circunstâncias que os rodeavam (neste caso todo um país?), ousaram pensar pela sua cabeça e não abdicaram dos seus valores... E tinham tudo o ganhar se o fizessem. E ninguém os criticaria...

Mas, com todos os atenuantes, não cederam.

São pessoas assim que me fazem nunca perder a esperança na humanidade e na força de um gesto individual.

Voltando atrás no tempo e tentando colocar-me no lugar deste homem que inicialmente pertencera ao partido Nazi e, que usando o coração e os seus valores humanistas, contraria posteriromente aquela ideia dominante de que, todos apoiavam  a barbárie Nazi por medo ou convicção, recusando-se à  saudação acéfala... Gesto que lhe poderia custar a vida ou a liberdade.

Mas ali está ele, contra toda a conveniência, contra a corrente.

Haverá maior demonstração de coragem?

Sem euforia, sem a adrenalina que é o motor de tantos que se dizem "corajosos"...

Ali no meio da multidão que reponde ( mentindo no gesto ?), que alinha, ele permanece na sua decisão e o seu cruzar de braços e silêncio é o grito que fica  ecoar mais alto.

Nada de comparável com as nossas dificuldades, eu sei, nada de tão exigente e perigoso nos é pedido.

Com as devidas distâncias e proporções, continuo a achar que pessoas assim que ousam, que persistem, que acreditam em si e no seus valores, quando seria mais fácil (e cómodo) alinhar e são coerentes no gesto e na vida, merecem continuar a ser modelos e a inspirar-nos quando queremos, simples e humanamente, deixar-nos ir na corrente e... "desanimar".

Não pode ser, pois não?

 

Nota:

Marcolino, meu amigo: Aqui fica para si, o sorriso :)

Obrigada.



publicado por Marta M às 12:48
Sexta-feira, 22 de Julho de 2011

Às vezes fico a pensar se determinadas atitudes são de coragem ou de covardia..

Por exemplo: Atirar tudo o que penso (ou tudo o que me vem à cabeça) para cima de alguém, limpando a garganta e o coração, é coragem?

Será que tenho esse direito?

Será que despejar sobre alguém sacos e sacos de acusações misturadas com a nossa frustração, faz bem a nós e ao outro? Ou só a nós?

E quando não se deixa passar a oportunidade e, covardemente, aproveitamos a ocasião em que alguém está na berlinda e, portanto, é a um alvo mais fácil e fragilizado e esvaziamos o saco dos assuntos pendentes ...Não será isso covardia das piores?

E quando não temos justificação racional (nem no coração) para um destempero e excesso e escapamos pela lateral, justificando-nos com as palavras e acusações de outros, cruzando abusivamente relações e problemas de 2, em consequências para 4 ou mais?

E quando alguém legitimamente magoado nos pede responsabilidades e justificamos os nossos actos pelas atitudes do outro?
O certo é que cada um é responsável por si, pelas suas palavras... e faz as suas próprias escolhas, digo eu.

De facto, nos últimos tempos, tenho assistido muitas destas fugas, assim...Pela lateral. E com muito barulho e adjectivos associados.

Parecem fortes assim juntos, a tentarem falar a uma só voz...

Mas não será por fraqueza que se associam? Por insegurança?

Pois, nem tudo o que parece coragem o é, de facto.

Nem tudo é claro à primeira, mas se olharmos com atenção e tempo -entendemos.



publicado por Marta M às 18:26
Vejo o mundo, somo o que me acontece, vejo os outros, as minhas circunstâncias....Escolho caminhos e vou tentando ver o "lugar" dos outros
Afinal quem penso que sou..
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Aviso:
As imagens que ilustram alguns posts resultam de pesquisas no google, se existir algum direito sobre elas, por favor,faça-me saber. Obrigada.
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